Ter um imóvel significa, para muitos, a alegria de poder fazer pequenas reformas e exercitar o “faça você mesmo”. Uma das partes mais desafiadoras é o sistema elétrico: o custo varia entre 6% e 7% do total da obra. Depois de pronto, porém, a manutenção é fundamental.
Todo projeto elétrico deve ter como base um estudo das necessidades do imóvel (quantidade de tomadas e pontos de luz, entre outros), para que seja capaz de suportar os dispositivos que serão usados na rede de energia elétrica.
Além disso, a instalação deve seguir as normas técnicas e as diretrizes recomendadas, para que seja segura e não provoque acidentes. É necessário, ainda, ter o projeto claramente definido numa planta elétrica para que cada item seja identificado facilmente quando houver problemas na rede e for necessário algum reparo.
Quer saber mais sobre como fazer a manutenção do sistema elétrico da sua casa? Continue a leitura!
Como fazer a manutenção do sistema elétrico?
A manutenção preventiva do sistema elétrico de um imóvel é importante não apenas para seu bom funcionamento, mas para garantir a segurança do local e dos moradores. O ideal é que, a cada dois anos, um profissional verifique como está o equilíbrio das fases e a distribuição de cargas, além de fazer o reaperto da instalação e dos conectores, para evitar mau contato.
Além disso, é bom evitar os benjamins para ligar eletroeletrônicos (que forçam a rede) e, sempre que for comprar um equipamento, analise seu consumo, sua potência e se o sistema o comporta.
Embora as grandes alterações na rede elétrica só devam ser feitas por um eletricista profissional, é importante que você fique de olho nas instalações para saber quando é necessária uma intervenção. Isso vai ajudá-lo a se manter livre de transtornos pois, muitas vezes, o sistema dá sinais de que a manutenção é necessária.
Descubra, nos tópicos abaixo, o que deve ser observado para não errar!
Há queda de luz quando algum equipamento está em uso?
Se a luz piscou ou caiu quando você usou algum equipamento elétrico, como o chuveiro, isso indica que há uma sobrecarga no sistema.
Para evitar que isso ocorra, não use benjamins (que permitem ligar vários aparelhos em uma única tomada), não faça emendas inadequadas de fios e não use equipamentos cuja potência é incompatível com a capacidade da rede elétrica.
Algum disjuntor cai com frequência?
É muito comum que o disjuntor caia quando a carga exigida é maior do que a capacidade do sistema elétrico. Essa situação é crítica, pois é o disjuntor que protege a rede. Basicamente, quando é requerida mais energia do que o sistema pode suportar, o disjuntor desliga a transmissão para prevenir maiores problemas.
Os aparelhos ou interruptores superaquecem?
Outra situação que requer atenção é o aquecimento da instalação e dos dispositivos conectados a ela. Além de ser mais difícil de verificar (pois a fiação não é aparente), pode gerar incêndios. O sistema, porém, dá sinais de desgaste: fios, tomadas, interruptores e aparelhos ficam mais quentes e, muitas vezes, apresentam mau contato.
Há fios desencapados ou descascando?
Instalações antigas, com fiação desgastada, colocam o imóvel em risco pois aumentam as chances de choques elétricos, curto-circuitos, estragos em aparelhos e até incêndios. Como a instalação elétrica geralmente é oculta, sua deterioração geralmente não fica evidente.
A preocupação, então, só aparece quando o sistema para de vez de funcionar. É aí que entra a revisão bianual recomendada pelos especialistas. Procure, porém, fazer os consertos à medida que os problemas surgirem. Preventivamente, substitua tomadas, interruptores e cabos, pelo menos, a cada 10 anos.
Há fumaça ou cheiro de queimado?
Mau sinal! Isso indica que aquele ponto está comprometido. Isole-o e procure imediatamente um profissional. Lembre-se, ainda, de fazer o aterramento da rede para evitar situações desse tipo ocorram novamente no futuro.